“Liberta-me” é
continuação do livro “Estilhaça-me”. Então se ainda não leu o primeiro volume
corre lá para ler.
Alguns falam mal da escrita da querida
autora Tahereh Mafi, pela constante repetição de palavras, as metáforas fortes, a exposição dos
sentimentos e delírios da personagem Juliette, eu particularmente me tornei fã
da autora. Ela escreve incrivelmente bem, e todas as características de sua
escrita que alguns leitores reclamam tanto é justamente o que mais gosto, pois se
torna uma leitura rica...Realmente quem gosta de uma leitura “simples” não é o tipo de leitura
recomendada. Mas comentar que a autora escreve mal... Só demostra o quanto não se entende o conteúdo da história abordado por
Tahereh e a complexidade de seus personagens.
Por falar em
personagens, um que deixa os leitores divididos é Warner, um charmoso vilão... Em Liberta-me os leitores
poderão entender mais as atitudes dom personagem, não vejo a hora
de poder ler o terceiro volume, já
aguardo ansiosa. A seguir alguns trechos desse livro:
" Porém, o tempo está além de
nossa compreensão finita. É interminável, existe fora de nós; não podemos ficar
sem ele nem o perder de vista nem achar uma forma de segurá-lo. O tempo
continua mesmo quando não continuamos"
"É o beijo dos beijos que nos
faz perceber que o oxigênio não é tão importante quanto dizem."
“– Livros, – ele está dizendo, (…) – são
facilmente destruídos, mas palavras vão viver enquanto as pessoas possam se
lembrar delas. Tatuagens, por exemplo, são muito difíceis de esquecer. Eu acho
que há algo sobre a impermanência da vida nestes dias que torna necessário
gravar tinta em nossa pele. Ela nos lembra que nós fomos marcados pelo mundo,
que ainda estamos vivos. Que nunca vamos esquecer.”
“– Eu
quero ser seu amigo. Eu quero ser o amigo pelo qual você se apaixona
perdidamente. Aquele que você toma em seus braços e em sua cama e no mundo
particular que você mantém preso na sua cabeça. Eu quero ser esse tipo de amigo, – ele
diz. – Aquele que vai memorizar as coisas que
você fala bem como a forma dos seus lábios quando você as fala. Eu quero
conhecer cada curva, cada sarda, cada tremor do seu corpo, Juliette- (…) Eu
quero saber onde tocá-la, eu quero saber como tocá-la. Eu quero saber como
convencê-la a esboçar um sorriso só para mim. Sim, – ele
diz. – Eu quero ser seu amigo. Eu quero ser
seu melhor amigo no mundo inteiro.”