Sinopse: “Mesmo sendo uma família nada
tradicional, quase todos os irmãos Hathaways se casaram, até mesmo Leo, que era
o mais avesso a essa ideia. Mas para a caçula Beatrix, parece não haver mais
esperança.
Dona de um espírito
livre, apaixonada por animais e pela natureza, Beatrix se sente muito mais à
vontade ao ar livre do que em salões de baile. E, embora já tenha frequentado
as temporadas londrinas e até feito algum sucesso entre os rapazes, nunca foi
seriamente cortejada, tampouco se encantou por nenhum deles.
Mas tudo isso pode mudar quando ela se oferece para ajudar uma amiga.
Mas tudo isso pode mudar quando ela se oferece para ajudar uma amiga.
A superficial
Prudence recebe uma carta de seu pretendente, o capitão Christopher Phelan, que
está na frente de batalha. Mas parece que a guerra teve um forte efeito sobre
ele, e seu espírito, antes muito vivaz, se tornou bastante denso e sombrio.
Prudence não tem a menor intenção de responder, mas Beatrix acha que ele merece uma palavra de apoio – mesmo depois de tê-la chamado de estranha e dito que a jovem é mais adequada aos estábulos do que aos salões. Então começa a escrever para ele e assina com o nome da amiga. Beatrix só não imaginava o poder que as palavras trocadas teriam sobre eles.
Prudence não tem a menor intenção de responder, mas Beatrix acha que ele merece uma palavra de apoio – mesmo depois de tê-la chamado de estranha e dito que a jovem é mais adequada aos estábulos do que aos salões. Então começa a escrever para ele e assina com o nome da amiga. Beatrix só não imaginava o poder que as palavras trocadas teriam sobre eles.
De volta como um
aclamado herói de guerra, Phelan está determinado a se casar com a mulher que
ama. Mas antes disso vai ter que descobrir quem ela é. ”
Comentando...
Último
volume da série – Os Hathaways- e ouso dizer que foi o melhor livro da série.
Se você ainda não leu nenhum; calma! Pois, cada livro conta a história de um
membro da excêntrica família Hathaway. No entanto, é sempre bom ler na ordem
correta para saber cada detalhe dos acontecimentos e entender as “piadas
internas” entre os personagens.
Lisa Kleypas colocou um elemento que sou
simplesmente apaixonada: Carta. Junte a isso: personagens complexos, uma excelente
narrativa, Guerra, romance e ainda um singelo toque de humor! Assim forma-se a
obra “Paixão Ao Entardecer”.
Confesso que nunca imaginei
gostar tanto da personagem Beatrix :
“
Beatix se via dominada por uma sensação irritante de insatisfação, uma
ansiedade cada vez mais frequente. O problema era que nunca conhecera um homem
que parecesse certo para ela. .... Ela sonhava com alguém cuja determinação se
comparasse à dela. Queria ser amada com paixão...ser desafiada...surpreendida.”
– Página 11
As cartas trocadas entre os
protagonistas são repletas de situações do cotidiano, o temor da Guerra e a
poesia envolvida no amor:
“
Meus pensamentos sobre você são como minha constelação pessoal.
Você
está distante, meu caríssimo amigo, mas não mais distante do que essas estrelas
gravadas em minha alma. “ – Página 35
O personagem Christopher Phelan
foi um verdadeiro presente, o leitor poderá reparar que há um ligeiro toque de “Orgulho
e Preconceito” já que Christopher julgara Beatrix antes de conhecê-la
verdadeiramente. Christopher se vê completamente mudado após a Guerra.
“
– Não posso voltar a ser quem eu era antes da guerra – disse por fim.- E não
posso ser quem eu era durante a guerra. E se não sou nenhum desses homens, não
sei o que me restou para ser. ...” – Página 154
A narração da autora é
extremamente rica:
“
No entanto, apesar de toda a sua intimidade com aquele bosque, Beatrix se deu
conta de uma sensação diferente. Que lhe dizia para ser cuidadosa. O ar estava
carregado com a promessa de...alguma coisa.” – Página 54
“Paixão Ao Entardecer” foi um daqueles livros
que eu senti pena ao terminar pois, amei cada página, cada parágrafo, cada
palavra... E os personagens Beatrix e
Chistopher sabem o quanto as palavras tem poder.
É sempre importante lembrar
que o livro tem sim partes “hots” então ao ler esteja preparado para isso, mas
o que ressalto é que há uma ótima história envolvida.
A seguir foto do desenho que o
capitão Christopher Phelan faz do companheiro canino Albert em meio a Guerra e
me fez sorrir: