Um Feitiço chamado de amor

Como no mês de Maio não publiquei outro capítulo, em especial segue dois capítulos seguidos! Espero que gostem.
Obs: Para reler capítulos I e II basta procurar nas postagens antigas.

Capítulo III

Era um dia chuvoso em Angelos, quando John Aubrey é chamado por Conde Jones para um particular em sua biblioteca.

-         Entre, meu jovem John e faça o favor de sentar- se.

-         Bom, sem mais de longas, chamei- te aqui para comunicar que amanhã, partirás para Vizadi. Irás visitar sua família e conhecer sua noiva.

-         Agradeço  a sua nobre consideração, meu senhor, mas não vejo necessidade de partir, assim tão cedo.

-         Mr. Aubrey ! Não estou pedindo sua opinião, isto é uma ordem ! Seu pai me enviou uma carta exprimindo esse grande desejo e como fiel amigo que sou, dei-lhe minha palavra que isto de fato irá acontecer.

 De repente a grande porta da biblioteca se abre rapidamente. Era Francis querendo conversar com o pai.

-         Francis ! Não vê que estou tratando de assunto sério com Mr. Aubrey

-          Desculpe, meu pai !Mas não vejo motivo , seja qualquer tema  que se trate esta particular,  para eu não ser informado. Sou como um irmão para  John e entre irmãos não se tem segredos, certo ?

-         Tudo  bem, de qualquer forma, vós já serias informado da viagem.

-         Que viagem ?

-         Oh ! Francis ! Seu pai quer que eu parta amanhã mesmo para a pequena Vizadi. Sentirei muito a sua falta, meu irmão !

-         Não vejo motivos, para sentires minha falta, visto que irei contigo, se meu pai me der a permissão.

-         É, vendo por um lado é uma boa idéia sua partida Francis. Vós já arrebatastes diversos corações nessa cidade, dê um descanso a essas pobres moças por um tempo. Minha permissão está concedida .

-         Ah ! Pai, somente o senhor para me fazer rir !

Capítulo IV

 Céu azul, um dia totalmente ensolarado, Sarah corre atrás de Melissa que rir sem parar, pois sempre gostou de provocar a irmã e pegar um de seus livros ou até mesmo diários, desse modo, Sarah sempre saía correndo atrás dela. E na concepção de Melissa isto era sinônimo de aventura e diversão.

-         Devolve-me  isso já, mocinha !

-         Vem buscar Sarah !

De repente, no meio da correria Sarah para imediatamente. A poucos centímetros de seu corpo ela se depara com  um alto e belo jovem. Com lindos olhos azuis, no tom da imensidão do oceano. Uns olhos que faziam diversas jovens, querer mergulhar neste lindo e intenso oceano. Brilhosos cabelos pretos meio de desajeitados devido ao vento. Para completar, possuía um físico de dar inveja a qualquer honrado e qualificado soldado.

-         Desculpe-me, senhorita !

Estas foram as primeiras palavras pronunciadas pelo o desconhecido lindo jovem, que para a surpresa de Sarah, ela ficou toda ruborizada e não conseguiu se quer responder, com qualquer palavra que fosse.

 Sem obter qualquer palavra que fosse, de Sarah. Sorrindo, o até então jovem misterioso, indaga:

-         Permita-me apresentar- me. Sou Mr. Jones. Mas pode me chamar apenas de Francis.

 Pela porta principal surge Mr. Aubrey e com um sorriso  cumprimentou Francis e John que chega logo após.

-         Que surpresa, ambos me causou ! Não esperava tal cortesia de vossas visitas.

-         Meu pai, Conde Jones, não lhe escreveu justamente com esta intenção, surpreender- te.

-         E de fato conseguiu, deixe- me apresentar minha família. Esta é minha Sarah, filha do meio.

 Sarah fez reverência. Agora, tranqüila passado o susto, cumprimentou alegremente  as visitas.

 John Aubrey ficou atormentado com a atração que sentiu ao ver Sarah. Quando o pai dela referiu-se a ela como ´´minha Sarah``, John desejou imensamente poder disser o mesmo e referir-se a ela como única e exclusivamente, a sua Sarah.

 Os hospedes foram apresentados a cada membro da família Aubrey e conheceram cada cômodo da famosa casa de Vizadi.

 Emma tratou logo de caprichar na janta. Fez uma ceia digna de um rei. Foi servido tudo que a família tinha de melhor. Um assado, arroz, legumes, verduras e uma variedade de frutas para a sobremesa.

 Bárbara estava contida e recatada na frente dos hóspedes, mas por dentro transbordava uma mistura de sentimentos e dúvidas. Alegrava –se por conhecer seu noivo, mas será que ele gostara dela? Sentiu tristeza por ser pega de surpresa, pois se quer teve tempo de se arrumar com seu melhor vestido e oferecer um delicioso bolo, para demonstrar seus dotes culinários.

-         Espero que a refeição seja de agrado a vossos gostos!

-         Sim, Miss Aubrey ! Tudo está , por hora, muito agradável.

-         A viagem como foi ? – Indagou Mr. Aubrey

-         Muito vigorante, o tempo firme ajudou e chegamos mais cedo do que o previsto.

 Amy não piscava os olhos e mal tocava na comida.Simplesmente ficava atentamente contemplando cada gesto de  Francis. Nunca vira em sua vida toda, jovem tão atraente.

 Após  a refeição John distribuiu com uma imensa vergonha os simplórios mas afetuosos presentes que seu pai mandara para todos da família.Francis também distribuiu presentes para cada membro da família Aubrey.Diferentemente dos presentes de seu amigo, eram presentes luxuosos e caros. Que constituíam-se de nobres tecidos para fazer vestidos, uma linda caixinha de jóias em formato de coração  dado a Sarah até um conjunto completo de louça de porcelana. Todos adoraram os presentes com exceção de Amy que apesar de ter ganhado um lindo xale, já cobiçara a caixinha de jóias de Sarah.