Sinopse: "Após
a morte de seu pai, Anna Bonnier tenta recuperar um pouco de sua felicidade ao
viajar para uma estação de esqui com sua melhor amiga, Loreta. Entretanto, o
que era para ser um simples passeio, acaba por se tornar um desafio
sobrenatural. Anna conhece o enigmático Raziel e percebe uma forte conexão que
vai além da realidade, sobretudo quando descobre que o sentimento que tem por
ele atravessa os séculos. Aos poucos, a proximidade que constroem juntos traz
novos riscos. O relacionamento amoroso que ela sempre desejou pode desaparecer
de forma trágica, assim como o homem que abriu seu coração. Passado, presente e
futuro caminham juntos nessa emocionante história de amor e sedução, em que a
realidade é capaz de alterar, a qualquer momento, o destino de cada um deles."
Comentando...
Inicio essa resenha, comentando sobre a capa que ficou linda!
A editora caprichou em cada detalhe, fazendo "Amor Imortal" ser
aquele tipo de livro que destaca-se em uma prateleira repleta de diversos títulos; despertando a atenção do leitor.
Quem já leu a famosa saga de anjos caídos "Hush
Hush" certamente irá se identificar com essa leitura que trata
desta temática. E o melhor, é que é nacional!
Os personagens são bem estruturados e destaco a parte
de reencarnação que foi muito bem utilizada no livro, pois explica o motivo da
personagem Anna apaixonar-se rapidamente por Raziel e este fato conecta todo o enredo desenvolvido.
" [...] A ostensiva luta interior, meus medos e
minhas desconfianças, a gota de amargura percorrendo minhas veias, todos esses
sentimentos estavam ligados às minhas existências passadas." -
Página 128
" [...] A nossa jornada, juntos, vinha de muito tempo
atrás. Uma luta entre a luz e as trevas, um relacionamento proibido, envolvido
em histórias que, para mim, no passado, eram apenas ficção. " - Página 141
E apesar de não tratar do tema vampiresco que virou
moda, teve um trecho de diálogo entre os protagonistas que senti muito o toque
da famosa saga "Crepúsculo" :
"[...] - Não consigo ficar longe de você.
- Então não fique. - respondi, sentindo meu coração pulsar.
" - Página 65
Como pode-se perceber pelos trechos destacados, a
narração é em primeira pessoa e Ana Carolina KJ traz em " Amor
Imortal" uma característica que amo em livros que é ser dinâmico, ou seja,
a cada capítulo espere um acontecimento novo, o que é ótimo pois desperta
aquela curiosidade do leitor ler mais e mais páginas.