terça-feira, 28 de abril de 2015

Livro: Ligeiramente Maliciosos

Sinopse: "No início era apenas uma aventura inocente, mas se tornou uma paixão avassaladora.
Após sofrer um acidente com a diligência em que viajava, Judith Law fica presa à beira da estrada no que parece ser o pior dia de sua vida. No entanto, sua sorte muda quando é resgatada por Ralf Bedard, um atraente cavaleiro de sorriso zombeteiro que se prontifica a levá-la até a estalagem mais próxima.
Filha de um rigoroso pastor, Judith vê no convite do Sr. Bedard a chance de experimentar uma aventura e se apresenta como Claire Campbell, uma atriz independente e confiante, a caminho de York para interpretar um novo papel. A atração entre o casal é instantânea e, num jogo de sedução e mentiras, a jovem dama se entrega a uma tórrida e inesquecível noite de amor.
Judith só não desconfia de que não é a única a usar uma identidade falsa. Ralf Bedard é ninguém menos do que lorde Rannulf Bedwyn, irmão do duque de Bewcastle, que partia para Grandmaison Park a fim de cortejar sua futura noiva: a Srta. Julianne Effingham, prima de Judith.
Quando os dois se reencontram e as máscaras caem, eles precisam tomar uma decisão: seguir com seus papéis de acordo com o que todos consideram socialmente aceitável ou se entregar a uma paixão avassaladora?
Neste segundo livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos conquista com mais um capítulo dessa família que, em meio ao deslumbramento da alta sociedade, busca sempre o amor verdadeiro."

Comentando

 E mais uma vez Mary Balogh escreve um romance histórico que consegue envolver o leitor do início ao fim.

  A protagonista Judith foi uma personagem bem desenvolvida pela autora e desde o início da leitura:

"O bom das aventuras é que elas não são reais nem eternas.Para aquele estranho, ela poderia dizer, fazer e ser o que bem entendesse.Era como ter um sonho e um pouco de realidade ao mesmo tempo. " - Página 16

Judith em determinado ponto do livro tem uma vida digna de Cinderella e sendo uma moça tão boa faz o leitor torcer para que ela tenha seu "happy end".

 A narrativa da autora é extremamente bem construída:

 "Ele pegou a mãe estendida e ficou ao lado dela, na janela. O problema com o pôr do sol é que todos eram seguidos pela escuridão. Assim como o problema com o outono era que o inverno vinha logo atrás. " -Página 56

" ... Mas os pais, ela supunha, não eram o pináculos da perfeição que os filhos esperavam que fossem. Eram seres humanos que costumavam fazer o melhor que podiam, mas que, com frequência, faziam escolhas erradas. " - Página 273-274

O único "porém" que tenho nos livros de Balogh é que ela sempre faz questão de ressaltar os defeitos físicos do mocinho. Concordo que não existe perfeição e torna-se um tanto que "irreal" quando descreve-se  uma pessoa linda sem "defeito" algum, entretanto é bom no mundo da imaginação suspirar por mocinhos lindos e aos olhos de uma pessoa apaixonada tudo se torna mais belo.Então sou daquelas leitoras que adoram quando a autora enaltece o personagem.

Ligeiramente Maliciosos diferentemente da maioria dos livros que reserva as partes "hots" para o meio ou final, apresenta estas partes mais no início; porém é claro que há uma explicação para isso ocorrer... Ficou curioso?  Então leia o livro, garanto que vale à pena.

Para finalizar fotinho da nossa Cinderella, ops! Da nossa  Judith Law:

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Seriado: Younger

Sinopse: Younger conta a história de Liza (Sutton Foster) uma mãe solteira que de repente se encontra de volta no mercado de trabalho, mas sua idade se tornará um fator de dificuldade. Porém, as coisas mudam quando ela conhece Maggie (Debi Mazar), que acha que ela aparenta ser muito mais jovem do que realmente é. Ela acaba trabalhando como assistente e faz amizade com colegas na casa dos 20 anos, como Kelsey (Hilary Duff.) 

Comentando....

 Esse é o tipo de seriado que eu "já tinha ouvido falar" mas é tanta  série para acompanhar que nem parei para ver. Entretanto isso mudou hoje quando a minha amiga Mia me chama  no famoso Facebook e comenta de um seriado que eu iria gostar. Então, fiz minha "mini maratona"; no diminutivo mesmo pois atualmente só foram exibidos quatro episódios e pode-se comemorar já que a segunda temporada foi confirmada  ( Dança da Alegria, porque hoje em dia um seriado ser renovado é motivo de festa!). 

 Só para variar, "Younger" é baseado em livro da autora Pamela Redmond Satran que leva o mesmo título do seriado.

 "Younger" tem cerca de 20 minutos de duração; se você tem na faixa dos vinte e poucos anos definitivamente NÃO se sentirá mais velha e sim younger.


Efeitos Colaterais desse Seriado:

ღ Risadas;
ღ Quem adora ler, vai  se identificar porque Liza trabalha em uma editora, então prepare-se para referências literárias;
 Você ficará com uma enorme vontade de quando for em um bar tentar chamar o barman com o seu sapato, pois vai que do nada aparece um Josh em sua vida...

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Evento: Saga Mais Além da Escuridão

 A Ler Editorial parceira aqui do blog, deixa um recado muito fofo convidando os leitores para um evento especial:

"Quem nunca sonhou em se tornar personagem de um livro? Os autores Catia Mourão e Johnatan Souza vão realizar esse sonho para um fã da saga Mais Além da Escuridão.
Querem saber como? A saga fantástica Mais Além da Escuridão ou MADE, como é carinhosamente chamada pelos fãs, está completando 1 ano de publicada. E para comemorar essa data tão especial a Ler Editorial está preparando um super evento, cheio de surpresas para os fãs!
Será no dia 29 de maio, na livraria Fnac do Barra Shopping, às 18h. O evento será recheado de brindes, brincadeiras, novidades, lanchinhos gostosos, bate-papo, autógrafos e uma surpresa pra deixar os fãs enlouquecidos!
É isso mesmo! Haverá um quiz sobre a saga e o vencedor vai virar um personagem no próximo volume, INSURGÊNCIA, que será lançado na Bienal do Rio em setembro!
Essa é sua chance! Ser eternizado ao lado de seus personagens favoritos e participar da história de um modo que você nunca imaginou ser possível.
Para ganhar é simples: estudem muito! Quem ainda não leu, a hora é essa e quem já leu, leia de novo! Fiquem com a história fresquinha na cabeça e compareçam a livraria Fnac do Barra Shopping no dia 29 de maio às 18h com tudo na ponta da língua!
Esperamos vocês lá!
Para adquirir os livros físicos: http://www.lereditorial.com/#!loja-virtual/c16k0
Ou e-books:

E não esqueça de confirmar presença no evento: https://www.facebook.com/events/613923648740755/?ref=1 "

terça-feira, 21 de abril de 2015

Livro: Tensão

Sinopse :"Após a morte da mãe, a vida de Emily Cooper vira de cabeça para baixo. Ela precisa de um novo começo, e Dillon Parker, seu namorado, a convence a se mudar para mais perto dele a fim de passarem mais tempo juntos.
Em Nova York, Emily arranja um emprego temporário como garçonete em um restaurante no centro de Manhattan. Ao sair para fazer uma entrega logo no primeiro dia de trabalho, ela esbarra em Gavin Blake, um empresário sexy e bem-sucedido. Assim que seus olhares se encontram, há uma tensão no ar, mas nenhum dos dois consegue entender ou explicar essa forte conexão. Atormentada, Emily tenta não pensar muito naquele desconhecido que mexeu tanto com ela.
Porém, ela descobre que Dillon e Gavin são amigos e que terá de conviver com ele muito mais do que poderia ter imaginado. Perdida em sentimentos confusos, Emily sente o desejo por Gavin crescer e se tornar mais ardente a cada vez que se encontram. Será que os dois vão resistir à tensão ou se entregar a essa paixão, apesar de todas as consequências?"


Comentando...

 Aparentemente o grande foco do livro "Tensão" gira em torno do problema triângulo amoroso, no entanto trata-se também de homens narcisistas que não sabem tratar uma mulher, isso fica bem claro por meio do personagem Dillon e nos Agradecimentos da autora isto é citado. Outra temática que Gail trabalha em seu livro e fica nas entrelinhas é sobre destino, como uma simples decisão muda vida:
"...O destino e os caminhos se apresentam para a gente. É como se tudo fosse um quebra-cabeça enorme que, no final das contas, acaba se encaixando." - Página 14
A autora teve um grande acerto ao criar o personagem  Gavin Blake que ao longo do livro descobre-se mais dele:
" No entanto, Gavin não tinha aquilo de que mais precisava para viver: amor" - Página 49
A editora Arqueiro foi uma fofa e mandou de brinde um chaveiro que é um abridor de garrafas, isso faz referência ao personagem Gavin e acho que depois de ler o livro, as leitoras certamente vão querer  jogar " Atire... a ... tampinha...dentro...do...vaso". ( Na companhia certa, me pareceu um jogo divertido!)

Quanto a protagonista Emily muitas vezes dá um nervoso, pois ao ler você pensa: "Ok! Emily termine com o mala do Dillon, ele mente para você e não a trata como merece!". Emily é muito apegada ao passado e como ele a ajudou em um momento difícil, durante a doença de sua mãe, ela agarrou-se a esse momento e faz -se de cega, ou seja, enxerga apenas o que deseja. Ela e Gavin logo ficam atraídos um pelo outro, entretanto Emily ,algumas vezes, tenta afastar-se mas Gavin sempre a procura.
"Era como se, toda vez que eles se encontravam, ocorresse um paradoxo distorcido:por mais que sentisse necessidade de fugir, Emily também sentia-se inegavelmente atraída por ele." - Página 137

"Tensão" é um livro com um romance hot então aquele aviso importante, leitura recomendada  para maiores de 18 anos. As partes finais do livro deixam o leitor curioso para o próximo volume "Pulsação".

Como sempre, tenho a mania de ler os agradecimentos dos autores e sinceramente a Gail McHugh parece ser uma simpatia; inclusive fez questão de agradecer a blogueiros e claro aos leitores. Achei muito fofo da parte dela a seguinte citação:

" Se não fosse pelo incentivo de vocês, eu não estaria sentada aqui - na noite de Natal - digitando uma lista de agradecimentos para o meu primeiro livro publicado.Não há palavras suficientes para descrever como sou grata a todos. "

domingo, 19 de abril de 2015

O novo do passado, clássico de hoje: A princesinha (A Little Princess)

Sinopse: "1914, Simla, Índia. Sara Crewe (Lisel Matthews) é uma garota inglesa que vivia feliz, apesar de ser órfã de mãe. Quando eclodiu a 1ª Guerra Mundial seu pai, o capitão Crewe (Liam Cunningham), que pertencia ao exército inglês, tem que ir para a guerra. Porém antes vai a Nova York para deixar Sara num luxuoso internato para moças, no qual a mãe dela já estudara e que é administrado agora com mão de ferro pela Srta. Minchin (Eleanor Bron). A Srta. Minchin fica incomodada com a criatividade de Sara, que logo cativa a maioria das garotas. Um dia o Sr. Barrow (Vincent Schiavelli), o advogado do pai de Sara, chega no colégio para dizer que não haveriam mais pagamentos, pois o pai de Sara tinha morrido em combate. Minchin então faz Sara trabalhar como uma criada, para pagar sua estada ali."

Comentando...


 Baseado no conto infantil A Little Princess de Frances Hodgson Burnett, a mesma autora de "O Jardim Secreto". Quando iniciei o blog fiz um singela postagem sobre o filme, mas como gosto TANTO resolvi fazer mais uma postagem. "A Princesinha"  fez parte da minha infância e  sem sombra de dúvidas, é um dos meus favoritos até hoje. Repleto de cenas e diálogos extremamente marcantes é um filme que todos deveriam assistir. Motivos? Vou listar aqui, apenas alguns:


❤ ❥ A demonstração de amor entre um pai e uma filha;
❤ ❥ Demonstra o poder da imaginação:
  Em cenas como as histórias contadas por Sara; 

 Quando o pai dá uma boneca e fala para Sara que quando ela estivesse triste e com saudade falasse com a boneca que esta imediatamente passaria a mensagem para ele e ainda acrescenta explicando que quando ninguém olha as bonecas ganham vida;

 Outra cena que me marcou é quando Sara se vê em dificuldade e com um pedaço de giz traça um círculo em volta de si mesma, pois lembra de uma história contada na Índia, em que um círculo foi montado para proteger a princesa e enquanto estivesse nele mal algum iria ocorrer;

❤ ❥ Foi indicado ao Oscar em :
Melhor Direção de Arte e Cenário; 
 Melhor Fotografia;


❤ ❥ Uma protagonista  absolutamente encantadora: Uma verdadeira Princesinha. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Não é Desfecho, Apenas Um trecho : Uma Longa Jornada



E no quadro " Não é o desfecho, apenas um trecho" de hoje, será do livro "Uma Longa Jornada" do aclamado Nicholas Sparks e que só para variar, já tem sua versão cinematográfica garantida, tanto que a editora Arqueiro lançou uma nova edição do livro com a capa fofa referente ao filme.


"Se nós não tivéssemos nos conhecido, acho que eu teria compreendido que minha vida não estava completa. E teria perambulado pelo mundo à sua procura, mesmo se não soubesse o que estava buscando."

" [...] Quando seus lábios se tocaram, teve uma sensação de descoberta, como a de um explorador que enfim chega a praias distantes que apenas imaginara ou das quais só ouvia falar."

"Quero que você sorria ao pensar em mim. E em seu sorriso, viverei para sempre."

"Se existe um paraíso, nós nos encontraremos de novo, porque não existe um paraíso sem você."


sábado, 11 de abril de 2015

Entrevista: Catia Mourão




A entrevista desse mês, fica por conta de Catia Mourão, autora que é pura simpatia e já conta com 4 livros publicados pela Ler Editorial. A seguir as perguntas e respostas:


1). Sei que a lista deve ser grande, mas cite seus 3 autores favoritos?
A lista é mesmo enorme, mas vou tentar citar só três. Anne Rice, Eduardo Sphor e Beca Fitzpatrick. Acho que pela minha lista dá pra notar que sou super fã de literatura fantástica rsrs 

2). A série " Mais Além da Escuridão" foi um livro que você escreveu com o autor Johnatan Souza, como é esse processo de escrever em parceria?
O mais difícil de escrever em parceria é manter a unidade da obra. É preciso muito entrosamento entre os autores para conseguir isso. Eu e o Johnatan sempre tomamos esse cuidado. Nosso objetivo é garantir que os leitores não percebam nenhuma mudança no texto e possam realmente mergulhar na trama, esquecendo-se que os livros foram escritos à quatro mãos.   

3).Ainda sobre a séria " Mais Além da Escuridão" qual foi sua inspiração para escrever?
A inspiração pode surgir das formas mais inesperadas. Muitas vezes presenciamos uma cena na rua ou observamos a atitude de uma pessoa próxima reagindo a um determinado fato e pronto! Na mesma surge aquela ideia perfeita ou aquele detalhe que faltava para completar o perfil de algum personagem. Apesar da saga ser uma obra de fantasia, com seres sobrenaturais, procuramos humanizar os personagens com sentimentos e reações que fazem com que muitos leitores se identifiquem. Alguns personagens são amados ou odiados justamente por suas personalidades fortes. Acho que vem daí o sucesso da saga.

4). Alguns autores como os leitores montam o chamado "dream cast" para os personagens, você tem essa mania? Se sim, comenta alguns.
Acho que essa é a pergunta mais difícil, porque na minha cabeça de autora os personagens tem características únicas e não consigo imaginar nenhum ator que se encaixe perfeitamente nelas. Sabe quando você idealiza algo que não existe? É mais ou menos assim. Mas vou tentar escalar os que eu considero que estão mais próximos da minha imaginação. Inclusive fiz cotes dos personagens com esses atores e ficaram lindos.
Para o Donovan - Ian Somerhalder ou o italiano Giulio Berruti
Para a Carlie - Alexandra Daddario
Para o John - Ben Barnes

5). Por favor, deixe um recado especial para os leitores do blog.
Quero dizer para os leitores que vocês são muito especiais. Guardo com carinho cada mensagem ou mimo que recebo, seja nos eventos em que participo ou mesmo pelas redes sociais. Vocês são a razão de tudo, são o motivo para eu continuar escrevendo. São vocês que alimentam meu sonho e me dão força para seguir nessa carreira, apesar das barreiras que ainda existem para a literatura nacional. Uma vez vi uma frase que dizia que todo autor quer ser lido e é a mais pura verdade. Sem vocês perdemos a razão de ser. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Livro: A transformação de Raven


Sinopse: "Florença, o berço do Renascimento. Um lugar culturalmente fervilhante, perfeito para quem quer esconder segredos ou está em busca de uma segunda chance. Como a doce Raven, que se muda para a cidade na tentativa de esquecer os traumas do passado e se dedicar à sua maior paixão: a restauração de pinturas renascentistas.
Um dia, voltando para casa do trabalho na Galleria degli Uffizi, sua vida muda para sempre. Ao tentar evitar o espancamento de um sem-teto, Raven é atacada. Sua morte parece iminente, mas seus agressores são impedidos e brutalmente assassinados. Assustada e prestes a perder os sentidos, ela só consegue vislumbrar uma figura sombria que sussurra: Cassita vulneratus.
Ao despertar, Raven faz duas descobertas perturbadoras: uma semana se passou desde o ocorrido e ela se transformou por completo. Quando volta ao trabalho, mais uma surpresa: alguém conseguiu burlar o sofisticado sistema de segurança da galeria e roubar a inestimável coleção de ilustrações de Botticelli sobre A divina comédia.
Em busca da verdade, Raven cairá diretamente nos braços do Príncipe de Florença – tão belo quanto poderoso, tão sedutor quanto maligno –, que lhe apresentará um submundo de seres perigosos e vingativos, cujas leis ela precisa aprender depressa se quiser se manter viva e salvar os que a cercam.
A transformação de Raven marca o início da série Noites em Florença, cujos personagens foram apresentados em O príncipe das sombras."
Comentando...
Assim que terminei der ler "O Príncipe das sombras" corri para ler a "A Transformação de Raven" e definitivamente devorei o livro, quando cheguei na última página fiquei virando e  já pensando " Quero o próximo volume!". Mas para minha surpresa Sylvain Reynard ou a editora foi gentil  deixando algumas cenas extras de "A Redenção de Gabriel", tudo bem que não é o próximo volume, mas já é alguma coisa certo?
Em  "A Transformação De Raven" finalmente o leitor conhecerá o nome e um pouquinho mais da história do Príncipe. Quer saber mais dele? Leia, porque NÃO vou soltar spoiler. Como sou boazinha, posso adiantar que foi um personagem bem elaborado assim como a protagonista Raven. Ambos carregam dores que passaram pela vida. E como parte da minha bondade ....Destaquei  a seguir, alguns diálogos que acho que representam bem os protagonistas e provavelmente farão você querer ler o livro:
"Fan art" que encontre do Príncipe
" - Sou a escuridão tornada visível." - Página 89
"-Você vive em um mundo estranho.
-Não mais do que o seu.Só que, no meu, todos são vilões. " - Página 258
"- Você está comparando monstros com monstros...comparações não querem dizer que exista um lado positivo." -Página 208
" - Seu nome lhe cai bem, sabia? Raven, o corvo...o lindo e destemido pássaro preto. Eu estou de luto há séculos, mas nada me abalou tanto quanto perder você. " -Página 410
Em certa parte do desenvolver da história lembrei de "A Bela e a Fera", porque a mocinha é cheia de virtudes e está disposta a sacrificar-se por vidas alheias.
Uma característica que prende o leitor é a ótima narrativa utilizada, conseguindo deixar  até as  páginas sem diálogos interessantes e dinâmicas.
" Mal sabia que a decisão de recusar uma carona para casa teria amplas consequências para ela e para seus amigos" - Página 11
"Eram o mais improvável dos casais.No entanto, estava claro para ambos que formavam um par perfeito." - Página 415
A seguir  imagem que escolhi que ao meu ver representa bem o casal desse livro.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Livro: Tudo que um GEEK deve saber

Sinopse
O que significa ser um geek?
Por intermédio das suas reflexões e da viagem que decidiu fazer, Ethan Gilsdorf conta não somente a sua história, mas a da cultura pop. Jogador, na adolescência, de Dungeons & Dragons e fã de J. R. R. Tolkien, ele pegou a estrada para ir ao encontro de sua família. Nesse incrível tour, o autor viaja para a cidade natal do criador de D&D, Gary Gygax, veste uma fantasia para participar de um RPG e usa trajes medievais para encenar uma guerra em um encontro de nerds.
Ao longo de sua jornada, Ethan ainda visita as obras do castelo francês Guédelon, uma incrível fortaleza medieval que está sendo construída hoje com os mesmos recursos utilizados no passado, e viaja para a Nova Zelândia, onde conhece as locações das filmagens de O Senhor dos Anéis. Acompanhe Ethan Gilsdorf nesta jornada sem precedentes, que traz para a realidade a paixão pela fantasia e pelos jogos.

Comentando...

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à Luiza, que me deu o livro  para resenha.Adorei.
Em segundo, se você se considera um geek, um nerd (ou seja qual for o nome que queira dar), naturalmente irá se identificar com alguns, muitos, senão todos os pontos abordados neste livro. hehe
Do título original “Fantasy Freaks and Gaming Geeks”, esse livro é pra você, que é louco por fantasia e, de alguma forma, curte fugir um pouquinho (ou completamente) da realidade, através da imaginação, da leitura, dos filmes e/ou dos jogos, sejam eles de tabuleiro, eletrônicos ou de interpretação.

Não, meu amigo. Você não está sozinho. E sim, tem gente “pior” que você por aí. Hehe

Querido?” Ela ergue uma sobrancelha. “Teve sorte?”
Isso não é hora para perguntas! Eu desembainho a espada.
“Ninguém simplesmente entra em Mordor”, eu anuncio.
“Seus Portões Negros são vigiados por mais do que apenas orcs.
Lá existe um mal que nunca dorme, e o Grande Olho está sempre atento.”
Ela revira os olhos.
“Ethan, por favor... ache logo o carro, está bem?”(Pág.42)

No início da minha adolescência, eu tive o prazer de conhecer o RPG clássico. Aquele em que um grupo de amigos forma uma roda (sentados no chão do play, em volta da mesa da sala, em cima da mesinha de ping pong – a feita de cimento, é claro), utilizam papel e caneta, livros de regras, e fichas para desenhar os personagens e registrar seus atributos. Aquele onde o mestre começa a narrar a aventura e você simplesmente viaja. E a partir dali, tudo depende da sua capacidade de imaginação e da sorte nos dados coloridos e multifacetados para determinar o seu futuro. Ah, como era bom.E quando o autor narra seus momentos de jogo com os amigos, inclusive com exemplos de trechos das aventuras que “viveu”, imagina a nostalgia que eu senti. Com o passar dos anos, fiz novos amigos e sei que muitos deles ainda jogam... Quem sabe eu não volto a jogar?

Em sua jornada, Gilsdorf aborda a questão do escapismo, sobre como as pessoas utilizam a fantasia para fugir da realidade (que nem sempre é das melhores). Ele inicia o livro com um certo preconceito e até mesmo vergonha, por ser uma dessas pessoas “covardes” e “que não querem crescer”. Mas conforme ele continua a jornada, conhece outras pessoas com personalidades e situações diferentes na vida, e percebe que não é bem assim que a coisa funciona. E confesso que as conclusões que ele tira de toda essa experiência, me deixam aliviada (assim como o autor) e mais em paz para aproveitar as coisas que tanto gosto (sem necessariamente ter um distúrbio social associado).

Além de conhecer mais sobre outras modalidades de RPG, há diversos assuntos com os quais me identifiquei neste livro: aprendi ainda mais sobre o Professor Tolkien, jogos como World of Warcraft,LARPs, músicas voltadas para o mundo literário, e grandes lições que podemos tirar do mundo fantástico para as nossas vidas. Abaixo seguem alguns trechos interessantes (alguns dos mais de 30 que selecionei), que abordam esses temas:

“Homens e mulheres adultos possuem consoles Xbox e PlayStation e colocam embalagens de doce com o formato de Yoda e R2-D2 sobre os monitores de seus computadores.” (Pág. 47)

Embora eu seja mais fã de Star Trek, a fórmula “adultos + videogames” é um fato. (até porque agora trabalhamos e temos mais condições de sustentar nossos brinquedos hehe

“Antigamente marginalizado como obra que não merecia o rótulo de “literatura”, Tolkien é agora ensinado em sala de aula. A área de estudos sobre Tolkien rende teses de doutorado, fã-clubes que vão desde a Polônia até a Argentina, e, de acordo com a última contagem, há traduções de O Hobbit e dos Anéis em trinta e oito idiomas.” (Pág. 62)

Você sabia que a primeira edição de O Hobbit foi publicada em 1937? Tolkien é considerado por muitos “o pai da fantasia moderna”.

Se você também é fã, conheça a página do Conselho Branco – Sociedade Tolkien no Facebook: https://www.facebook.com/conselhobranco e também ogrupo da Toca RJ, onde são realizados diversos eventos para celebrar as obras do Professor:https://www.facebook.com/groups/tocarj

Geek antigamente significava General Electrical Engineering Knowledge (Conhecimento Geral de Engenharia Elétrica), um fragmento do jargão militar americano. (...) Em seu uso mais comum, nerd é utilizado para descrever alguém que sabe usar computadores e que não tem muito traquejo em situações sociais. (...) Mas recentemente, o termo geek passou a designar qualquer pessoa que se interesse por desenvolver uma habilidade ou que seja devotada a um assunto que pareça um pouco extremado: geeks de filmes, geeks de histórias em quadrinhos, geeks de música (etc...) Tanto geek quanto nerd podem identificar, alguém que expresse uma paixão exacerbada por algum hobby em um monólogo ininterrupto. Já a palavra gamer se refere a entusiastas sérios de jogos de tabuleiro, RPGs, jogos de estratégia e videogames.” (Págs. 86 e 87)

Terminologia apresentada pelo autor. 

“Risk foi adaptado e lançado no Brasil pela Grow com o nome de WAR na década de 1970. A versão oficial do Risk foi lançada no Brasil na década de 2000 pela Hasbro, e os dois jogos, embora similares, são concorrentes no mercado brasileiro atualmente.” (Pág.120)

Bom, nesse caso, qualquer semelhança NÃO é mera coincidência. Hehe


Cada grupo de LARP (Live Action Role-Playing) tem sua própria visão em relação a regras, figurinos, combate, interpretação de personagens, participação e ambientação. A ambientação de um LARP pode ser baseada em fantasia, ficção científica, o universo gótico moderno, espionagem ou envolver gêneros híbridos como o steampunk(uma mistura de Era vitoriana com elementos de ficção científica).” (Pág. 134)

Se você nem imagina como funciona, pode ter uma ideia assistindo ao episódio 11 da 8ª temporada de Supernatural. Vale a pena.
E há um evento LARP chamado “Oenach” para acontecer em julho no Rio de Janeiro (em Magé). Para saber mais ou comprar seu ingresso, acesse:
http://oenachnatailtiu.com/

“Somos adultos que entendem o propósito de brincar”, disse Elyse. E, em seguida, ficou séria. Ela apontou para o seu arco de cinquenta e cinco libras de potência que estava no canto da sala. “Mas, se os zumbis vierem... saberemos o que fazer.” Mike riu. Elyse de corrigiu. “Quando eles vierem, nós saberemos o que fazer.”

Simplesmente ri e adorei. Tenho um amigo que pratica arco e flecha e acho o máximo. hehe 

“Quando o Led Zeppelin compôs músicas como “Over the Hills and Far Away” e The Battle of Evermore”, os fãs não demoraram muito para perceber que a banda estava fazendo referências a Tolkien. A canção “Ramble On”, que eles compuseram, propõe uma trama alternativa para os Anéis na qual Gollum não está querendo pegar o anel, mas sim uma garota hippie. Os membros do Led Zep não sabiam, mas estavam compondo “filk”, um gênero musical que abrange músicas que falam sobre livros e personagens, computadores, tecnologia e a própria cultura dos fãs.” (Págs. 211 e 212)

O autor também fala de uma banda chamada “Harry and the Potters” e um dos seus grandes sucessos se chama “Voldemort Can’t Stop the Rock”.

“Oxalá o cavalheirismo e a busca do amor puro ousassem comandar cada uma de nossas ações!
Se nos concentrássemos naquilo que minha mãe chamava de “Questões Superiores”:
Princípios cavalheirescos como Coragem, Justiça, Piedade, Generosidade, Fé, Nobreza, Esperança e Força.” (Pág. 253)

Apesar de toda a barbaridade que existia nos tempos medievais, temos que concordar que uma pitada desses princípios do bem não faria mal a ninguém atualmente. Hehe O autor fala de muitas pessoas que encontraram um caminho para se tornarem melhores através da fantasia.

“A fantasia continua a ser um direito humano: nós a criamos da maneira que queremos e a nosso próprio modo derivativo, por que somos feitos: e não somente feitos, mas feitos à imagem e semelhança de um Criador.” - J.R. R. Tolkien (Pág. 372)

“O que o D&D mostrou às pessoas é que a felicidade é a jornada, não o destino. Não é quem vence o jogo, é o que você faz durante a partida” (Pág. 398)

Imagino que possamos pensar o mesmo da vida.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Cinema: Cinderella

Sinopse: "Após a trágica e inesperada morte do seu pai, Ella (Lily James) fica à mercê da sua terrível madrasta, Lady Tremaine (Cate Blanchett), e suas filhas Anastasia e Drisella. A jovem ganha o apelido de Cinderela e é obrigada a trabalhar como empregada na sua própria casa, mas continua otimista com a vida. Passeando na floresta, ela se encanta por um corajoso estranho (Richard Madden), sem desconfiar que ele é o príncipe do castelo. Cinderela recebe um convite para o grande baile e acredita que pode voltar a encontrar sua alma gêmea, mas seus planos vão por água abaixo quando a madrasta má rasga seu vestido. Agora, será preciso uma fada madrinha (Helena Bonham Carter) para mudar o seu destino..."

Comentando...

Mas é claro que eu tinha que comentar e assistir esse filme, ele fez parte da minha infância. E faz e ainda fará parte da infância de muitas gerações. Cinderella, o famoso clássico infantil, ganhou sua adaptação como filme sem ser uma animação para as telonas do cinema.Os fãs do desenho não irão se decepcionar com um elenco que fez jus aos personagens tão conhecidos, um cenário extremamente bem produzido assim como o figurino; muitas falas mantiveram-se totalmente fiéis ao original de 1950 assim como outros detalhes: O gato Lúcifer, os ratinhos como o Tatá, pássaros azuis, o vestido rosa montado pela protagonista para ir ao baile, as irmãs postiças malvadas sempre com roupas iguais contudo em cores diferentes.... Todo esse conjunto torna esta versão de "Cinderella" aquele tipo de filme que deixará o espectador suspirando.


Algo que ao meu ver mereceu aplausos foi o Príncipe .E não pensem que é pela a beleza do ator, mas finalmente coloram um personagem que não é aquele "galã bobo". Prova disso é na cena em que Kit ( O príncipe encantado) está ao lado do leito de morte do pai, foi uma cena ímpar entre os atores.

 Outro aplauso para atriz Lily James que dá graça e leveza a Cinderella. E o aplauso de pé vai para um artifício usado pela fada madrinha,um simples feitiço afim de que Cinderella não fosse reconhecida pela Madrasta e suas filhas no famoso baile. Detalhe este, que não é explicado no desenho.



A única crítica é que agora eu como adulta analisando o conto de fadas colocam  Cinderella fazendo uma promessa para mãe antes de perdê-la;  jura sempre "Ter coragem e ser gentil". Ao longo do filme, nota-se a gentileza sem igual de Cinderella, mas cadê sua coragem e sua voz de dizer a palavra mágica "NÃO" à Madrasta e às injustiças que ela aceita viver?   Gentileza não é sinônimo de ser "boba". Será mesmo necessário um Príncipe encantado para  ela pela primeira vez na vida falar "Não" para as injustiças mesmo quando a mãe pediu que fosse corajosa?  Ao meu ver, poderiam colocar uma Cinderella gentil, mas que não se conformasse com a situação vivida. A madrasta poderia demonstrar ameças ao estilo de: "Oh! Sou viúva e perante a sociedade eu que tenho direito aos bens de seu pai, para viver aqui será nossa serva". Sei que trata-se de um conto infantil, mas como exemplo para crianças seria valioso esta explicação também, já que o filme procurou demonstrar o motivo de a Madrasta ser má.


 Por fim, se não assistiu não perde tempo, porque é ótimo ter por alguns minutos um pouquinho de Magia em nossas vidas.